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Dia: 2 de setembro de 2021

Moderninho no Twitter, Collor votou para que jovens perdessem férias, 13º e FGTS

Moderninho no Twitter, Collor votou para que jovens perdessem férias, 13º e FGTS

Política
Para lamentação do presidente da Câmara, o alagoano Arthur Lira (PP-AL), o Senado Federal em sua maioria votou contra a reforma trabalhista no Senado. Originalmente, o MP 1045 tinha como proposta reduzir jornadas e salários em meio à pandemia a fim de proteger empresas e empregos Só que repleto de emendas, o projeto, aprovado dia 12 pelos deputados, legislava a criação de novos regimes de contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Por 47 a 27, a maioria dos Senadores votaram contra a proposta do Senado que, em suma, precarizavam relações de trabalho, limavam proteções, reduziam a renda dos trabalhadores, criavam categorias de empregados de "segunda classe" e pioravam as condições de serviço dos mais jovens.
Senado rejeita MP que reduzia salários e hora extra de trabalhadores

Senado rejeita MP que reduzia salários e hora extra de trabalhadores

Brasil
O Senado impôs uma derrota ao governo e rejeitou, por 47 votos a 27, a Medida Provisória (MP) 1.045/2021, que criava um  pacotão de medidas trabalhistas que reduzia os salários, acabava com o 13º dos trabalhadores e a carteira assinada. O pacote do governo chegou ao Congresso encaminhado pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, com o argumento de que era uma reforma para impulsionar a geração de "empregos". A medida foi alvo de críticas contundentes dos senadores, não só pelo pouco tempo para discussão das ações, mas também pelo risco de fragilização das relações trabalhistas mediante a possibilidade de contratação sem carteira assinada. Lideranças do MDB e do PSD, os dois maiores partidos do Senado, defenderam a derrubada do texto. A derrota se deu em uma sessão marcada també