Tragédias no meio ambiente: deixar a boiada passar é a morte
Governo nenhum no mundo deveria fechar os olhos à preservação do meio ambiente.
As tragédias já rotineiras da mineração em Minas Gerais e em Alagoas com o crime da Braskem são provas reais que o descaso mata e sepulta vidas na lama, para a tristeza infinita de milhares de famílias.
Lamentavelmente, em nome dos investidores do mercado que lucram bilhões de dólares com o sofrimento alheio, a cultura de tocar a boiada em frente é uma praxe antiga no Brasil.
Toca a boiada, desmata-se a Amazônia para o agronegócio, para o garimpo ilegal em terras indígenas, para o contrabando de madeiras, com envolvimento direto até de ministro de Estado.
Eles ganham; quem pode menos, morre. É a regra estabelecida.
Toca-se a boiada para a mineração e vem o rompimento da barragem da Samarco (2