Empréstimo em Factoring, pagamento de inadimplentes e comissão para conselheiros são armas de guerra na eleição para a nova diretoria do CRB. A eleição está marcada para a próxima quarta-feira, 18, mas pode ser judicializada caso a Justiça julgue procedente um requerimento do ex-presidente Marcos Barbosa.
Faltando dois dias para a eleição, o alerta feito pelo blogueiro Dayrone Lima de que a atual diretoria constituiu um empréstimo milionário junto a uma Factoring, indica que as contas do Galo estão em desacordo com o que diz o presidente Mario Marroquim.
Também está em discussão a efetivação de conselheiros que estavam inadimplentes. Quem pagou as mensalidades em atraso desse grupo? Outra questão é que conselheiros que estavam em dia foram desativados. Por quê? A quem interessam essas decisões?
Além disso, está sendo levantada a informação de que um grupo de conselheiros recebe comissão pelas negociações com jogadores. Se for verdade será uma bomba que pode implodir o processo eleitoral marcado para o próximo dia 18.
O racha no CRB, por conta da disputa entre Mario Marroquim e Marcos Barbosa, ficou ainda mais evidente depois que o ex-presidente, em entrevistas, expôs situações que a atual diretoria não havia externado.
“A verdade é que o Marcos Barbosa botou lenha na fogueira e sua dose foi forte demais. A guerra está declarada”, diz um conselheiro antigo do CRB, que defende uma saída que ainda não está em discussão. Segundo ele, a eleição está dividida e se houver eleição teremos um novo presidente, mas o CRB será o grande derrotado.
“Ou os caras (Marroquim e Barbosa) se resolvem e apagam o fogo ou vai ser muito ruim para o clube. Por isso defendo que um nome, de consenso, apoiado pelos dois, seja lançado. Falo pelo bem do CRB”, defende o conselheiro, que transita nos dois lados mas pediu reservas, enquanto fonte.
Contas sem aprovação
Outra informação que ainda não havia sido ventilada na imprensa pode mudar o jogo: as contas da gestão Mario Marroquim não estão aprovadas e, de acordo com o estatuto, para ser reeleito é preciso ter as contas aprovadas.