A lei, desde que existe, passou a ser uma regra, um dever ao respeito que sempre norteou a vida cidadã. Sem ela o mundo seria, evidentemente, um desastre.
A lei, enquanto garantia de direitos para todos, norteia princípios básicos da democracia. Mas, sempre há os que preferem se impor quebrando as regras, desrespeitando tudo. Mais ainda no mundo atual.
Agora, na era da idiotia, desrespeitar os princípios da legalidade tornou-se plataforma de vida para oportunistas, ignorantes e algozes do mundo democrático.
E neste campo, a classe política e a claque organizada sentem-se à vontade para quebrar as regras. Mas, se houver leis que sejam para favorecê-los.
Trata-se de uma gente que trilha pela falácia de que não seguir regras vale mais a pena do que segui-la. Notadamente, há os que se dão muito bem nesse roteiro. Ficam ricos e brindam aos que estimulam a impunidade.
Sem dúvidas, a classe política de então é uma das grandes responsáveis por tamanha barbaridade. Trata-se de um segmento que, majoritariamente, se distanciou da cidadania e acolheu a idiotia como base de interesses escusos, excluindo direitos e cultuando a impunidade para fins lucrativos.
Os exemplos são muitos. E vão desde a PEC da Anistia para os golpistas que atentaram contra as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, até a PEC que privatiza as praias do litoral brasileiro, em nome da exploração imobiliária, de interesse de políticos e prepostos de bilionários do mercado.
Há muito mais exemplos trágicos, como o crime da Braskem, Brumadinho, Mariana, a devastação da Amazônia em nome do tráfico de ouro e pedras preciosas, entre outros interesses nocivos à vida cidadã.
Pra essa gente estúpida só há uma regra: A lei que se dane!