Uma grande parcela dos brasileiros que haviam programado as férias para o mês de junho estão desistindo devido a inflação que causou a carestia dos preços das passagens aéreas, hospedagem e alimentação.
Resultado é que a disparada da inflação com a alta dos preços mudaram os planos de viagens dos brasileiros.
De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) alguns sites de vendas registram até 62% de aumento nos custos de pacotes de viagens. Com isso, quem não desistiu está optando pela viagem de ônibus em trechos mais curtos.
O site de buscas de passagens aéreas Kayak indica que os preços médios de passagens aéreas (ida e volta) para os destinos nacionais mais procurados subiram até 62%, e os de rotas internacionais, até 32%.
Em março, Brasília foi o destino nacional mais procurado a partir de São Paulo, com média de bilhete em R$ 1.058, enquanto a Espanha, por exemplo, passou a exigir do viajante disposição para pagar uma tarifa média de R$ 4,5 mil.
Já a Decolar mostra que, entre fevereiro e março deste ano, o preço médio das passagens aéreas internacionais mais buscadas, partindo dos aeroportos paulistas, registrou alta de até 22%. Para Orlando, nos EUA, o preço médio do bilhete de ida e volta em março era de R$ 2.075,71. Para os destinos nacionais, a alta das passagens foi de até 40%, no mesmo período.
Somam-se as despesas com passagens a hospedagem, alimentação e os traslados em cada destino para as opções e lazer. Assim, o custo Brasil atinge em cheio a temporada do turismo do meio do ano.