Microempreendedores individuais, pequenas e médias empresas da Amazônia Legal Brasileira vão ter, a partir de agora, R$ 4,5 bilhões para os seus negócios, graças a uma iniciativa do governo federal, após acordo estabelecido entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
As duas instituições financeiras assinaram nesta segunda-feira, 7, em Belém, a carta de intenções do programa Pró-Amazônia, que destinará US$ 900 milhões em crédito para os micros, pequenos e médios empresários.
Pelo que ficou estabelecido na carta, o financiamento inclui um empréstimo de US$ 750 milhões do BID e US$ 150 milhões do BNDES para implementar o programa por meio de agentes financeiros credenciados. A iniciativa busca promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica.
Inicialmente, o recurso deve ficar para Belém, que se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em 2025. “Essa iniciativa, seguramente, vai ajudar a fomentar a economia local e, inclusive, aqui no caso do Pará e de Belém, na preparação da COP”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.