Nas rodovias federais, mais respectivamente nos quilômetros em que foram colocados radares ou qualquer tipo de dispositivo eletrônico que iniba infrações de trânsito, houve uma redução de 21,7% no número de mortes em acidentes. Vale lembrar que ele ainda propõe ampliar o número de pontos para uma CNH ser suspensa.
Apesar disso, por puro achismo, o presidente Jair Bolsonaro, em atitude populista, os aparelhos serão retiradas da estrada ao final do seus contratos de operações. O Ministério da Infraestrutura não fala em fim dos radares, mas em reavaliação. Mas o presidente falou em live e dificilmente voltará atrás.
No dia 8 de março, ao vivo no Facebook, no que mais pareceu ser uma atitude de campanha, ele disse que o objetivo das lombadas eletrônicas “não é diminuir acidentes” e sim multar os motoristas, afirmando que “não haverá mais lombadas eletrônicas e as que já existem não serão renovadas”.
Neste momento, o governo deveria estar assinando os novos contratos dos radares, mas após a declaração do presidente, já há trechos de estradas ficaram sem controle de velocidade.
Mais sensata, a Justiça Federal determinou que nenhum radar fosse retirado de rodovias federais e que o governo prorrogasse por 60 dias os contratos perto de expirar. A decisão diz que não há dados técnicos que justifiquem o fim do serviço. Claro, foi realizada de puro achismo ou ilusão de saber o que está fazendo. E isto vai custar vidas.
Ou não. No mínimo, se após 80 tiros o exército não matou ninguém, após ter matado um inocente no Rio, com certeza ele não assumirá a ampliação de mortes no trânsito por mais uma decisão populista e embasada em nada.