Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA, seja aos que agiram diretamente (foram dezenas de pessoas) ou aos que oram por mim.
Aproveito para dizer que estou bem. Quanto à culinária internacional, ontem fiquei tentado a comer uns tacos, acabou sendo KFC. pic.twitter.com/7Ea3sCVKQW— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 22, 2020
O deboche não tem fim: o ex-ministro da educação Abraham Weintraub agradeceu a ajuda para deixar o Brasil em uma mensagem nas redes sociais na manhã desta segunda. Ele chegou a Miami, nos Estados Unidos, no último sábado.
Depois de dizer que sairia do Brasil dentro de poucos dias e um senador pedir seu passaporte no STF, o ex-ministro da Educação, ele viajou já nesta sexta-feira (19). Deixou o país no mesmo dia em que o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolou no Supremo um pedido de apreensão do passaporte para evitar que ele saísse do país.
MEC confirmou que Weintraub entrou hoje pela manhã nos EUA, com passaporte diplomático de ministro. Viajou ontem, em voo comercial. Exoneração não saiu no Diario Oficial. Será retroativa? Trâmites para o Banco Mundial levam cerca de 1 mês. Seguirá ministro este tempo todo?
— Ana Flor (@Ana_Flor) June 20, 2020
O ex-ministro do governo Bolsonaro é alvo do inquérito das fake news, que tramita no Supremo, e também é investigado no tribunal por racismo, por ter publicado um comentário sobre a China.
Integrantes do Judiciário já diziam, nos bastidores, acreditar que Weintraub poderia ser preso, o que vinha preocupando o ministro. Ao anunciar a saída do MEC, ao lado de Bolsonaro, Weintraub disse que sairia do país para assumir uma posição no Banco Mundial. A indicação para a vaga, entretanto, ainda não foi efetivada.
Se ele for aprovado pelos demais acionistas, vai ganhar R$ 116 mil mensais, contra os R$ 30 mil que recebia no ministério. O aumento é superior a 400%. Este sim, um negócio da China.