A vitória de Donald Trump, nos Estados Unidos, para os bolsonaristas no Brasil, é como se fosse uma conquista do próprio Jair Bolsonaro (PL).
O nível das comemorações nas redes sociais é tamanho que muita gente até se sente nascida na Carolina do Norte, Pensilvânia, Arizona, Geórgia, entre outros estados norte americanos fincados nos conceitos do conservadorismo radical.
A euforia já leva a outras considerações, como a certeza de grande parte de que agora Jair Bolsonaro será anistiado pelo Congresso e o Supremo Tribunal Federal descartará qualquer julgamento de processo, com medo de reações do próprio Trump.
Diante disso, já sonham com a volta de Bolsonaro ao Planalto em 2027, considerando que concorrerá livremente às eleições de 2026.
Se assim será o tempo dirá.
Esperar que Trump e o bilionário de ultra direita, Elon Musk, interfiram na justiça brasileira, bem como no Congresso, para livrar Bolsonaro dos processos que responde por tentativa de golpe de Estado é, tão somente, apequenar o País e transformá-lo, de fato, em uma republiqueta de bananas.
É, no mínimo, o sonho frenético de desenraizar a democracia e deixá-la cair em etapas, diante de olhos incrédulos e outros tantos em festa.
Sem dúvidas, uma tendência perigosa.