O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pregou “serenidade” e disse ter consciência de suas responsabilidades com o Legislativo e a democracia ao comentar a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), na noite desta terça (16).
Silveira foi preso em flagrande pela PF após postar vídeo com ameaças aos ministros do STF e elogios ao AI-5. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela ordem de prisão, afirmou que Lira deve ser notificado sobre o caso e tomar “as providências que entender cabíveis”.
“Irei me guiar pela única bússola legítima no regime democrático: a Constituição. E pelo único meio civilizado de exercício da democracia, o diálogo e o respeito à opinião majoritária da instituição que represento”. Arthur Lira.
Para isso, irei me guiar pela única bússola legítima no regime democrático, a Constituição. E pelo único meio civilizado de exercício da Democracia, o diálogo e o respeito à opinião majoritária da Instituição que represento.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) February 17, 2021
O vice-presidente da Câmara, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) compartilhou a publicação de Lira, mas citou e reprovou a atitude de Silveira. Entretanto, questionou a caracterização de sua prisão como flagrante.
Prudência, serenidade e debate técnico sobre o flagrante é o que deve nos orientar nesse momento. A despeito dos ânimos exaltados, o julgamento não deve ser sobre quem falou e o que falou, mas sobre a existência ou não do flagrante. Lembremos que essa decisão gerará precedente.
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) February 17, 2021