O ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP) está tendo muitas dificuldades para formar a sonhada Federação PP-União Brasil, que vem sendo negociada entre as lideranças das duas legendas.
Uma vez consolidada, a Federação terá o maior bloco partidário da Câmara dos Deputados e, com isso, formará um caixa de mais R$ 1 bilhão do Fundo Eleitoral, para concorrer as eleições do próximo ano.
Mas, há um problema comum nos dois partidos. As bancadas são divididas no apoio ao governo federal. Há inclusive os que defendem a democracia e os que atacam a democracia e as instituições do judiciário como o Supremo Tribunal Federal (STF).
Sabem os parlamentares, que uma vez formada a Federação, as legendas são obrigadas a atuar de forma unitária nos quatro anos seguintes às eleições e todos os níveis de governo: Federal, estadual e municipal.]
O parlamentar que não seguir a regra pode até perder o mandato.
E aí está o maior problema. Senadores, deputados e vereadores votarem unidos em todos os projetos apoiados pela Federação.
Não é simples para eles, mas Lira alimenta o sonho da Federação sob o seu comando.
É poder e não é pouco.