25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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As igrejas que servem ao Pai da Mentira precisam de um freio urgente

Lideranças evangélicas atacam novamente e, desta vez, a serviço do “Pai da Mentira”, a quem elas se curvam.

Matéria publicada n’O Globo revela que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva vem sendo prejudicado pela disseminação de uma notícia falsa segundo a qual há possibilidade de fechamento de templos caso a esquerda volte ao poder.

Até o deputado Marco Feliciano (PL), pastor da Assembleia de Deus e bolsonarista, admite que tem feito essa pregação para “alertar” os evangélicos. Na verdade, ele sabe que isso é mentira e espalha essa fake news com más intenções mesmo.

O pior de tudo é que muita gente acredita nessa bobagem e, mais uma vez, teremos uma eleição marcada por mentiras e pela desonestidade de quem tem essa verdadeira máquina de votos nas mãos.

Jesus? Não é o centro dessas igrejas há anos. O foco delas está na construção de fortunas e na concretização de um projeto de poder.

Pelo povo? Não, pelo interesse das elites, pelo desemprego, pela inflação, pela fome, peça segregação e exclusão de pessoas.

Mas, ainda há esperança. Leia este trecho da reportagem:

Há evangélicos que denunciam fake news. Alice Cristina frequenta a Assembleia de Deus Ministérios Missões, em Guarulhos, há pelo menos 30 anos, e defende que a política fique fora das igrejas.
— Na política, temos que pensar com razão e não com fé ou emoção — diz.
Vice-presidente nacional do PL e integrante da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Capitão Augusto (SP) afirmou que a notícia falsa não saiu da campanha de Bolsonaro. E criticou a disseminação de fake news:
— Não tem o menor cabimento. As igrejas vão funcionar independentemente de quem esteja no poder. É boataria pura.

As instituições devem ficar em alerta. A impunidade também alimenta esse tipo de crime.

É preciso também estabelecer uma discussão sobre a influência maligna do pentecostalismo e do fanatismo religioso na sociedade. Pois, do jeito que está, em breve, seremos um novo afeganistão. E aí será tarde demais.