17 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Assalto a banco em Criciúma tem horas de tiroteio e bandidos até com bazuca

Reféns foram usados como escudo humano e quase 1 milhão de reais foi jogado nas ruas para a população pegar do chão

Bandidos fortemente armados sitiaram o centro de Criciúma (SC) para assaltar agências bancárias na madrugada desta terça-feira (1º), assustando a população local, que colocou diversos vídeos publicados nas redes sociais mostrando a violência da ação.

Além de rajadas de tiros, os criminosos fizeram barricadas com carros e usaram reféns como escudo para impedir a aproximação de policiais. A ação começou por volta da meia-noite e terminou às 3h da madrugada.

Um policial e um vigilante foram baleados e ainda não há detalhes sobre o estado de saúde das vítimas. Os bandidos também incendiaram um batalhão da polícia militar e o túnel que liga a cidade à vizinha Tubarão.

O mega-assalto a agências bancárias de Criciúma, Santa Catarina, teve até criminoso com uma bazuca em cima de um prédio, esperando a polícia chegar de helicóptero.

Dinheiro na rua

Os criminosos espalharam na fuga um malote de dinheiro pelas ruas, fazendo com que moradores recolhessem as notas como distração.

O delegado da Polícia Civil responsável pelo Caso, Ulisses Gabriel, afirmou que quatro pessoas foram detidas em flagrante por furtarem o dinheiro abandonado pela quadrilha nas ruas.

De acordo com o delegado, foram encontrados cerca de R$ 810 mil na casa desses suspeitos. Essas pessoas detidas se aproveitaram do momento, não são da quadrilha que praticou o assalto.

Prefeito

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) fez um alerta à população para que fique em casa e evite sair às ruas da cidade. “Vamos confiar na polícia do Estado de SC para cumprir seu papel”.

Salvaro informou que os criminosos deixaram a cidade em 8 a 10 veículos por volta das 3h, em direção ao sul do estado e que todas as pessoas que haviam sido feitas reféns já foram liberadas, inclusive seis profissionais da prefeitura que pintavam sinalizações de trânsito na hora da ação e que tinham sido usados como escudo humano pelos bandidos.