8 de dezembro de 2023Informação, independência e credibilidade
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Belo Horizonte anula eleição de conselho tutelar após recomendação do MP

Em Alagoas vereadores e deputados fizeram a festa diante da omissão histórica dos agentes da lei

Prefeitura de BH anulou eleição dos conselhos tutelares

A omissão dos órgãos de fiscalização em torno das eleições dos conselhos tutelares motivou o aparelhamento político desses espaços de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes por parte de vereadores, deputados e cabos eleitorais, devidamente instrumentalizados para fortalecer redutos.

Ao longo dos tempos a omissão se ampliou e agora há outros segmentos deturpando a eleição dos conselhos com a mesma finalidade dos políticos, como as igrejas neopentecostais. Em fim, todos enxergando espaço de poder para fins políticos.

Quem acompanhou, minimamente, as eleições em Alagoas pode ouvir relatos de candidatos vitoriosos e derrotados que fundamentam bem o modus operandi do processo eleitoral.

Há municípios em que vereadores elegeram seus filhos, cunhados, sogras, sobrinhas. Se não é ilegal é, no mínimo, um sintoma da instrumentalização do processo.

As igrejas não ficaram atrás e bancaram seus quadros dentro da estrutura dos conselhos, em meio à sonolência das instituições que fazem questão de não enxergar o aparelhamento.

Mas, em algumas partes do País, no entanto, já há passos dados na direção da moralização do processo.

Por exemplo: Em Belo Horizonte, o Ministério Público recomendou e a Prefeitura decidiu anular a eleição dos Conselhos Tutelares. Nova eleição foi marcada para 3 de dezembro.

Aqui nas Alagoas, sabe-se que muita gente bancada por vereadores e deputados pagou votos a r$ 150,00.

Mas, por aqui o papo é outro. Quer dizer, tudo é secreto.

 

 

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