“Se eu continuar inelegível, não acredito mais na democracia, acabou a democracia”.
A reação emblemática é do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). E, como de costume, disse na revista Veja que será candidato em 2026, mesmo à revelia da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ele foi condenado pelo TSE e se tornou inelegível por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, em reunião com embaixadores, na campanha eleitoral de 2022, oportunidade em que atacou o sistema eleitoral brasileiro sem citar prova alguma.
Depois foi condenado pela justiça eleitoral por abuso de poder político, quando usou o desfile em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil, como peça de sua campanha eleitoral.
Agora, contrariado porque não vai poder ir “tietar” Donald Trump, nos Estados Unidos, diz que não acredita mais na democracia.
Muito antes do 8 de janeiro – e muito antes mesmo – ele demonstrou e agiu claramente contra o estado democrático de direito. Sua própria personalidade sempre esteve muito bem longe do respeito à democracia.
Além disso, a tentativa de golpe que articulou no País, após perder as eleições, fala por si só da sua crença na democracia.
Enfim, há quem tenha ele como um cara “joinha-joinha”.