O presidente Jair Bolsonaro assinou o termo de posse do Marcelo Queiroga como ministro da Saúde, nesta terça-feira (23), em seu gabinete no Palácio do Planalto, num compromisso que não constava inicialmente na agenda oficial. A nomeação de Queiroga deve sair ainda hoje no Diário Oficial da União (DOU).
A posse de Queiroga era aguardada para a próxima quinta-feira. No entanto, como amanhã Bolsonaro terá encontro com presidentes de outros poderes, ele achou melhor ir acompanhado já do ministro nomeado.
Quando escolheu o médico para o lugar do general, Bolsonaro disse que Queiroga iria continuar o trabalho de Pazuello na gestão da Saúde.
“O Queiroga, também gestor, mas muito mais entendido na questão de saúde, vai fazer outros programas que interessem cada vez mais para diminuir o número de pessoas que vem a entrar em óbito por ocasião dessa doença que se abateu no mundo todo”. Jair Bolsonaro.
A troca do comando da Saúde, que tem o seu quarto ministro desde o início do governo, acontece no pior momento da pandemia no país e com o Brasil beirando 300 mil mortes por conta da covid.
Pazuello
Queiroga assume o lugar do general Eduardo Pazuello, que ainda não tem o futuro definido, apesar de o presidente tentar encontrar uma espécie de saída honrosa para o auxiliar. A exoneração de Pazuello também ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União.
A nova opção que está em discussão é conceder a Pazuello o comando do Programa de parcerias e Investimentos (PPI), que hoje é coordenado por Martha Seillier e é subordinado ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Caso a mudança seja concretizada, o PPI deixaria o ministério da Economia e voltaria ao Palácio do Planalto, sob o comando do ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral).