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Brasil

Bolsonaro critica governadores do Nordeste que recusaram colégio militar

Na região, apenas o Ceará adotou a medida do governo

(São Paulo – SP, 03/02/2020) Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado das demais autoridades, descerra a Placa Alusiva ao Lançamento da Pedra Fundamental.
Foto: CarolinaAntunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro criticou na manhã desta segunda-feira feira (3), diretamente, oito dos nove governadores do Nordeste que não aceitaram as escolas cívico-militares em seus Estados.

Ele defendeu a qualidade do modelo militar de ensino e disse que, se fossem apenas alunos desses colégios que fizessem o teste do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), “o Brasil estaria entre os 10 do mundo”.

“Por isso, 8 dos 9 governadores do Nordeste não aceitaram a escola cívico-militar. Para eles, a educação vai indo muito bem, formando militantes e desinformando lamentavelmente. No Sudeste também, 2 governadores não aceitaram. A questão político-partidária não pode estar à frente da necessidade de um país. Um jovem bem formado será útil para si, para sua família e para o seu país no futuro, é isso que nós queremos”. Jair Bolsonaro, presidente.

Bolsonaro esteve acompanhado dos filhos Eduardo e Flavio no evento nesta manhã

Os Estados que não aderiram às escolas cívico-militares foram Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A declaração foi feita durante o lançamento da pedra fundamental do Colégio Militar de São Paulo. Ele será construído no antigo Centro Logístico da Aeronáutica, no Campo de Marte, zona norte da capital paulista.

Bolsonaro disse que o colégio será aberto a todos, independente de cor, religião e condições financeiras.

“Só peço a Deus que dê a força de modo que o critério para entrar no Colégio Militar seja a meritocracia, porque somos todos iguais, não interessa cor da nossa pele, religião ou a questão social também”. Jair Bolsonaro.