Atrás nas pesquisas de indicação de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL), critica os resultados e afirma acreditar mais no “datapovo”. Líder populista, ele acredita que estar com entorno repleto de seguidores refletiria o mesmo nacionalmente.
No entanto, ele é exatamente o candidato que mais gastou com compra de levantamentos e testes eleitorais, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atualizados até ontem (13).
O atual presidente já desembolsou, de olho em sua reeleiçã, R$ 2,2 milhões até o momento em dois levantamentos.
A principal fornecedora da campanha foi a Cota Pesquisas, com sede no Paraná, que cobrou R$ 1,7 milhão por “pesquisas de mercado e de opinião pública”.
A despesa foi registrada em 15 de agosto e é categorizada no TSE como “prestação de serviço de pesquisa de opinião pública”.
Outro serviço foi prestado pelo Ibespe Estudos & Marketing, sediado em São Paulo, que realizou pesquisas eleitorais para a chapa do presidente, ao custo de R$ 500 mil. A despesa foi registrada em 28 de agosto.
Vale constar que os levantamentos pagos pelas campanhas não são divulgados para o público. Eles são de consumo interno e servem para nortear as estratégias dos marqueteiros.
Como as que fez Bolsonaro tentar ser menos agressivo com mulheres, diminuir ataques contra instituições ou mostrar arrependimento sobre declarações nas urnas.