Depois da sessão de baixaria à base do “vá tomar no c…” pra lá e “vá tomar no c… você e seus filhos” pra cá, Jair Bolsonaro conseguiu sentar à mesa com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e assinou a ficha do partido.
É a nona legenda partidária que Bolsonaro se filia, enquanto político. O PL é um partido do Centrão. E esse é o grupo político que já foi atacado por Eduardo Bolsonaro e pelo general Augusto Heleno que, em reunião política no Planalto, parodiou um samba se gritar pegar ladrão: -Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão…
Pois bem. Bolsonaro, perdido em meio as bravatas, agora está de volta aos braços do Centrão e chegou falando de uma lista de aliados que quer eleitos nos Estados, seja para o Senado Federal ou para o governo.
Ele quer eleitos Magno Malta, no Espírito Santo, Luciano “Véio da Havan”, em Santa Catarina, Romário, no Rio de Janeiro, entre outros.
Mas, o primeiro nome da lista citado por ele para Valdemar da Costa Neto foi exatamente o do senador alagoano, Fernando Collor de Mello (Pros).
Collor, como o mais novo amigo-irmão de Bolsonaro, tende a concorrer as eleições para governador de Alagoas, no próximo ano.
Ele só disputará a reeleição para o Senado se o governador Renan Filho (MDB) não for candidato. Assim, Collor teria a estrada livre para buscar o voto dos alagoanos.
Já para o governo, o senador analisa que os nomes até então divulgados ainda não caíram no gosto do eleitorado.
Portanto, está ele flanando na tese do “o tempo é o senhor da razão”.