Por Dyego Barros
A América é do Fogão! Em uma decisão com contornos de dramaticidade e um roteiro épico, o Botafogo venceu o Atlético-MG por 3 a 1, neste sábado (30), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e conquistou, pela primeira vez em sua história, o título de campeão da Copa Libertadores.
Para chegar à ‘Glória Eterna’, o Alvinegro carioca teve de superar a expulsão do volante Gregore, logo no primeiro minuto de jogo, após entrada dura em Fausto Vera. Mesmo com um a menos durante toda a decisão, a equipe do técnico português Artur Jorge levou a melhor diante do Galo.
Luiz Henrique e Alex Telles, em cobrança de pênalti sofrido pelo camisa 7, marcaram para o Glorioso na etapa inicial. Na volta do intervalo, Vargas descontou para os atleticanos, deixando o time mineiro vivo na finalíssima. Mas era mesmo dia de Botafogo, e o grupo tantas vezes questionado por uma suposta fragilidade emocional deu a resposta em campo, se mostrando cascudo e organizado para defender a vantagem. No apagar das luzes, Júnior Santos anotou o tento que decretou o placar, para o êxtase dos cerca de 40 mil botafoguenses presentes nas arquibancadas da ‘cancha’ do River Plate.
Com 10 gols marcados, o “Raio” foi o goleador máximo da edição de 2024 da Libertadores. De quebra, virou o maior artilheiro do Glorioso na história do torneio.
Trabalho premiado
Além de coroar uma campanha consistente, construída desde as fases preliminares da competição, o resultado consolida o clube de General Severiano entre as grandes forças do futebol do continente. Além do Atlético-MG, estiveram no caminho da epopeia alvinegra os tricampeões Palmeiras e São Paulo, e o pentacampeão Peñarol. A estrela solitária, resgatada pelo americano John Textor, agora brilha em toda a América. É tempo de Botafogo!