9 de dezembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Câmara de Maceió adia audiência pública sobre LDO 2019

Proposta de fixação das receitas e despesas para o exercício financeiro do ano que vem é superior a R$ 2,5 bilhões

Mais uma vez, a  Câmara Municipal de Maceió adiou a audiência que vai discutir o orçamento público do município para 2019. A nova data foi anunciada para a próxima quinta-feira, dia 23. A audiência vai acontecer, às 9h, no auditório da Associação Comercial de Maceió.

Estão sendo convocadas para esse debate o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício de 2019 lideranças comunitárias, autoridades, representantes da sociedade civil, entidades de classe e a população em geral, principais interessados no tema. É a partir das demandas apresentadas pelas comunidades, que os vereadores elaboram emendas que contemplem as solicitações e garantam a inclusão das propostas na peça orçamentária a ser também amplamente discutida e apreciada pelo Poder Legislativo municipal neste segundo semestre.

A audiência ficará a cargo da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira da Casa, que é presidida pelo vereador Antônio Hollanda (MDB), e tem como vice-presidente Chico Filho (PP), secretário Francisco Sales (PPL), além de Samyr Malta (PSDC) e Dudu Ronalsa (PSDB) como membros.

De acordo com a mensagem enviada pelo Executivo, a proposta de fixação das receitas e despesas para o exercício financeiro do ano que vem é de R$ 2.572.521.648. Somente com a publicação de edital de convocação é que vereadores e sociedade em geral poderão apresentar emendas à LDO.

O diretor técnico em Pesquisa da Câmara e especialista em Orçamento, Márzio Delmoni, explica alguns aspectos que compõem a LDO de um município.

“Da mesma forma que o Plano Plurianual (PPA), é competência do Executivo a iniciativa da elaboração da LDO porque, entre outros aspectos importantes para o exercício orçamentário de uma cidade, debate-se a elaboração de prioridades e metas, fixando limites para gastos e despesas do município. Na Câmara, ela é debatida, por meio de audiência pública, com vereadores e sociedade, que poderão, superada esta fase, apresentar emendas ao texto”, explicou Márzio Delmoni, reforçando a necessidade de ampla participação na audiência.