A disputa eleitoral em Campo Grande, Alagoas, foi decidida entre a ética e o poder a qualquer preço. O eleito foi Téo Higino (Republicanos) por apenas 9 votos de diferença contra o segundo colocado
Higino com 3.270 votos (49,83%), venceu o pleito por apenas 9 votos de diferença. Atrás dele, Cícero Pinheiro (MDB), que liderava durante a apuração, obteve 3.261 votos (49,70%).
Campo Grande se apresenta desta forma como um curral eleitoral típico da política alagoana.
Com 100% das urnas apuradas, a Justiça Eleitoral confirmou a vitória de Teogenes Higino Melo Lessa. Téo sai vencedor de uma disputa acirrada, marcada por prisões, reviravoltas e pela atuação das polícias e da Justiça eleitoral.
A eleição suplementar ocorre, inclusive, menos de um ano após o pleito tradicional e foi determinada pela justiça eleitoral após o plenário da Corte indeferir o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), ex-prefeito do município, condenado por improbidade administrativa e corrupção
Higino foi condenado a prisão pela justiça eleitoral e transferiu a candidatura para o parente.
Na eleição deste domingo, 12, o candidato Pinheiro chegou a comemorar a vitória mas foi surpreendido com o resultado final.
Campo Grande é assim o mais tradicional curral eleitoral do Estado de Alagoas. Apesar dos explícitos casos de corrupção ocorridos na cidade e registrados pela justiça, os Higino mantêm o controle político da cidade.