O deputado federal Chiquinho Brazão, preso como mandante do assassinato da vereadora do Psol, Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Santos, no Rio de Janeiro, teve aceito seu pedido de prisão domiciliar pela justiça.
Brazão foi preso em março do ano passado pela Polícia Federal, junto com seu irmão, Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira, 11, a transferência do deputado para a prisão domiciliar, atendendo a um pedido da defesa do parlamentar, que justifica a necessidade de “humanidade” devido às doenças que afetam o acusado, que estava preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
A decisão foi corroborada após a avaliação médica da penitenciária, que atestou os problemas de saúde do deputado federal. Entretanto, Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, além de proibir visitas, exceto os advogados.
O ministro do STF ainda determinou a proibição de contatos com outros investigados e o uso de redes sociais. Ele também não poderá conceder entrevistas, salvo autorização de Moraes.