O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara Arthur Lira, ambos do PP e líderes do Centrão, agora miram o Ministério da Educação.
O bloco político que hoje manda e controla as ações do governo Bolsonaro já tem dois nomes para substituir Milton Ribeiro, o ministro da propina de ouro do MEC.
O primeiro é o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, que chegou ao cargo via Centrão. No fundo, ele já controla um orçamento de R$ 45 bilhões. Ponte, inclusive, foi chefe de gabinete de Nogueira, na Casa Civil.
O segundo é Garigham Amarante Pinto, que é o diretor de Ações Educacionais do próprio FNDE. Se o fundo é considerado a galinha dos ovos de ouro, o ministério todo então tende a ser uma granja. Garigham é filiado ao PL, de Valdemar da Costa Neto.
Milton Ribeiro deixou o ministério envolvido em mais um escândalo de corrupção no governo, assim como saíu anteriormente o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, denunciado por se associar a traficantes de madeiras da amazônia e ao garimpo ilegal na região.
Já Ribeiro, além de se envolver com propinas em barras de ouro, ainda patrocinou uma edição da Bíblia, com fotos dele, de pastores e esposas.
No entanto, quem quer que assuma será agora o quinto ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro.