Chá de dente-de-leão pode ajudar no combate ao fígado gorduroso e infecções urinárias

Planta medicinal tem propriedades antioxidantes e diuréticas que auxiliam na proteção do fígado e dos rins.
Chá de dente-de-leão pode auxiliar na proteção do fígado e rins, mas o uso deve ser controlado e feito com cautela. – Imagem: Freepik

O bom funcionamento do fígado e dos rins é essencial para a eliminação de toxinas do corpo. Quando esses órgãos são sobrecarregados, podem surgir problemas como fígado gorduroso e infecções urinárias. Uma planta que tem ganhado destaque por seu potencial terapêutico nesses casos é o dente-de-leão. Conhecida na medicina popular, ela vem sendo estudada por seus efeitos positivos sobre o sistema hepático e urinário.

O chá feito com folhas ou raízes secas do dente-de-leão apresenta compostos como flavonoides, ácidos fenólicos e ácido cafeico, que atuam como antioxidantes naturais. Essas substâncias ajudam a proteger as células do fígado contra danos causados pelo estresse oxidativo, uma das causas mais comuns da esteatose hepática, também chamada de fígado gorduroso. Além disso, a planta estimula a produção de bile, o que facilita a digestão de gorduras e melhora o metabolismo hepático.

Esse efeito pode ser benéfico especialmente para quem sofre de fígado gorduroso não alcoólico, condição frequentemente associada à má alimentação e à falta de atividade física. O dente-de-leão também age como diurético leve, promovendo o aumento da urina e contribuindo para a eliminação de toxinas, o que favorece a prevenção de infecções urinárias e auxilia na redução de inchaços.

Estudos apontam ainda uma leve ação antimicrobiana da planta, com capacidade de inibir o crescimento de bactérias como a Escherichia coli, uma das principais causadoras de infecção no trato urinário. A forma tradicional de preparo envolve a infusão de 3 a 5 gramas da planta em água quente, com consumo recomendado de 1 a 2 xícaras por dia.

Entretanto, o uso em excesso pode causar perda de eletrólitos, como potássio e sódio, devido ao seu efeito diurético. Por isso, o consumo contínuo por mais de duas semanas deve ser feito com orientação médica. A ingestão do chá não é indicada para pessoas com doenças renais, cálculos biliares, que usam medicamentos anticoagulantes ou diuréticos, bem como gestantes e lactantes sem avaliação profissional.

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