Em resposta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a candidata a presidente Marina Silva (Rede) disse nesta segunda-feira, 20, que a coligação entre o PSDB e o Centrão tem “excesso de malignidade” e modo maligno dos políticos foi o que afundou o país.
Em entrevista ao jornal O Globo, FHC disse que falta à ex-ministra “um pouco de malignidade” para conseguir chegar ao segundo turno.

“Eu acho que o que levou o Brasil pro fundo do poço com 13 milhões de desempregados, com a corrupção endêmica e sistêmica, que desviou bilhões da Petrobras, dos fundos de pensão, da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, do BNDES, de Belo Monte, foi excesso de malignidade. Eu acho que chegou a hora de a gente dar lugar para a benignidade na gestão pública, ter relações benignas entre o dinheiro pública e gestão público, entre a iniciativa privada e Estado”,disse,
A declaração de Marina foi feita durante visita ao Instituto Maria da Penha, em Fortaleza (CE). Mais cedo, ela também havia comentado no Twitter:
“O que trouxe o país à crise atual não foram boas intenções, mas sim o excesso de malignidade — aliás, muito presente na coligação do candidato tucano”, afirmou. O candidato tucano a que Marina se referiu é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Mulheres – Três dias após embate com o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede) reforçou seu discurso em defesa de políticas públicas para as mulheres. O tema é 1 dos focos das diretrizes do programa de seu governo.
Segundo Marina, mais de 221 mil mulheres são vítimas de violência doméstica a cada ano e há mais de 4.539 mil mortes de mulheres em 2017, em que mais e 70% de mulheres eram negras.