São dois casos em investigação em Rondônia, um em Mato Grosso do Sul, um no Rio Grande do Sul, um no Ceará e um em Santa Catarina. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que todos os pacientes com suspeita estão isolados e em monitoramento.

“O governo federal segue reforçando a política de testagem para que possamos otimizar a confirmação diagnóstica da doença. Gostaria de trazer tranquilidade para a população brasileira, porque o governo está vigilante e atento. O Brasil está preparado para atender nossa gente”, escreveu o ministro em uma rede social.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou que o ministério avalia a compra de vacinas contra a varíola para grupos específicos. “Se for necessário comprar, será para um grupo restrito. Aqueles profissionais que estiverem lidando diretamente com esses casos, os que vivem em regiões de fronteira.”

De acordo com o ministro, três laboratórios brasileiros estão aptos a fazer o diagnóstico da doença: a Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.

O Ministério da Saúde tem evitado o termo “varíola dos macacos” por receio de que, com a possível chegada da doença ao Brasil, a população comece a atacar os animais. A pasta adotou o nome em inglês, “monkeypox” .

Segundo o boletim divulgado neste sábado (4) pelo ministério, 813 casos de varíola dos macacos já foram confirmados em 30 países. Outros 30 casos estão sendo investigados mundialmente.

Os principais sinais e sintomas da varíola dos macacos são febre, erupções na pele e aumento dos gânglios linfáticos (adenomegalia). Como medida de prevenção, o Ministério da Saúde sugere que as pessoas usem máscara e lavem as mãos.