Segundo relatório médico no presídio Baldomero Cavalcanti, o ex-presidente Fernando Collor indicou que toma 8 remédios controlados. E com isso, ele teria totais condições de manter o tratamento de saúde ainda preso.
Dentre os medicamentos, quatro deles são antidepressivos; um trata a doença de Parkinson, outros são para tratar úlceras gástricas e equilibrar o nível de colesterol no sangue.
Ele também pode contar com o uso do CPAP durante a noite, um aparelho de pressão positiva usado para tratar distúrbios respiratórios do sono.
Há a ressalva de que, diante da idade de Collor, existe a possibilidade de piora no quadro psiquiátrico.
As anotações foram enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal), que incluiu sua pressão arterial, saturação de oxigênio e a frequência cardíaca. Nenhum desses exames indicou alteração..
48 horas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta terça-feira (29) novo prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor apresente a íntegra dos exames que comprovam o estado de saúde dele, incluindo exames de imagem.
Moraes determinou ainda que a defesa explique a inexistência de exames realizados de 2019 a 2022 relativos à doença de Parkinson. A ordem foi proferida depois dos advogados encaminharem ao Supremo os primeiros documentos para comprovar as doenças do ex-presidente.
A defesa de Collor pede ao Supremo que o ex-presidente cumpra sua pena de oito anos e dez meses em prisão domiciliar. Os advogados afirmam que o político é idoso (75 anos) e trata as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar.
Collor negou em audiência de custódia ter problemas de saúde e tomar remédios de uso contínuo. A defesa, porém, incluiu laudos médicos no processo no tribunal para comprovar que o ex-presidente precisa de cuidados especiais.