Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomes para substituir os ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De forma rápida, as nomeações para o TSE saíram em tempo recorde, já que Lula fez suas escolhas prontamente: Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares são os novos ministros. Ambos são ligados à Alexandre de Moraes.
Moraes aguardava apenas as indicações para as duas vagas do TSE para avançar com os processo que devem tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) inelegível e o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) cassada.
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O ex-presidente inclusive já pediu a 3 deputados de sua confiança que fossem ao TSE rogar aos magistrados que não o tornem inelegível. Seus próprios advogados alertarem que no âmbito processual a situação é a pior possível, considerando a extensa coleta de dados probatórios para a condenação devida.
A situação da deputada também não é fácil, já que ela apresentou uma prestação de contas à Justiça Eleitoral que levanta sérias suspeitas de fraude.
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Moraes, que é presidente do TSE, agradeceu a “celeridade” do presidente Lula. Agora, a expectativa no Planalto é de que retribua com a mesma velocidade.