Há três meses da eleição presidencial, marcada para 7 de outubro, 17 nomes seguem de pé para concorrer ao Planalto. Até 5 de agosto, os partidos terão obrigatoriamente que realizar convenções para oficializar seus candidatos, cujos registros no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) podem ser feitos até o dia 15 de agosto, véspera do início da propaganda eleitoral.
Entretanto, nada garante que os nomes já anunciados sejam os mesmos registrados. O PT ainda depende de decisões judiciais para confirmar a candidatura de Lula, que foi preso no dia 7 de abril. Além de poder estar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, não sabe se estará livre para fazer campanha.
Alguns já deixaram seu cargo para concorrer a outro, casos de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB). Entretanto, os primeiros acordos de coligações derrubaram pré-candidaturas anunciadas no início do ano. Foram os casos de Aldo Rebelo (SD) e Rodrigo Maia (DEM), que abriram mão de disputar o pleito presidencial após seus partidos anunciarem apoio a Alckmin.
O empresário Flávio Rocha (PRB) também desistiu, e o PTC resolveu abdicar da pré-candidatura do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Enquanto isso, a esquerda ainda espera as definições sobre o futuro de Lula para saber se candidaturas como a de Manuela D’Ávila (PCdoB) e de Guilherme Boulos (PSOL) se unirão em torno de um único nome. O PDT tenta atrair partidos ideologicamente parceiros para fortalecer a chapa de Ciro Gomes.
Para Marina Silva (Rede), resta correr atrás de coligações para tentar ampliar seu tempo reduzido de TV no horário eleitoral.
Os candidatos, com seus partidos e intenções de voto pesquisa mais recente, e que seguem de pé, são:
Alvaro Dias (Podemos, 4%)
Cabo Daciolo (Patriota -%)
Ciro Gomes (PDT, 11%)
Geraldo Alckmin (PSDB, 7%)
Guilherme Afif Domingos (PSD, 1%)
Guilherme Boulos (PSOL, 1%)
Henrique Meirelles (MDB, 1%)
Jair Bolsonaro (PSL, 19%)
João Amôedo (Novo, 1%)
João Goulart Filho (PPL, 1%)
José Maria Eymael (PSDC, -%)
Levy Fidelix (PRTB, 1%)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 30%)
Manuela D’Ávila (PcDoB, 2%)
Marina Silva (Rede, 15%)
Paulo Rabello de Castro (PSC, 1%)
Vera Lúcia (PSTU, -%)