Com a aproximação do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir na próxima terça-feira, 25, se aceita ou não a denúncia sobre a trama golpista no País contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aumenta o clima de tensão no entorno dos bolsonaristas.
Diante do quadro nada animador previsto para esta semana, Bolsonaro busca pressionar em várias frentes para tentar barrar o processo da justiça.
Inelegível até 2030 em razão de duas condenações no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) envolvendo abuso de poder por atos em 2022, no cargo de presidente, ele tende a aumentar as penas se for condenado por ter liderado uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Ele é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa. Se condenado pelos crimes, pode pegar mais de 40 anos de prisão.
Por isso mesmo, passou a pressionar os seus aliados buscando a anistia desde já, embora ainda não tenha sido julgado pelo STF. Mas, além da anistia, Bolsonaro tem intensificado a ofensiva por pressão internacional e feito uma série de manifestações públicas pedindo a interferência dos EUA em assuntos do Brasil.