Apesar da Faria Lima especulando com alta do dólar descontente com o pacote fiscal do ministro Fernando Haddad que prevê isenção de impostos para quem recebe até R$ 5 mil reais, além do crescimento de juros no Banco Central, o PIB do Brasil segue crescendo.
O Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período. registrou uma alta de 0,9% no 3º trimestre deste ano. Se somado os últimos 12 meses, já são 4% de alta.
Neste trimestre, o Brasil teve o 8º maior crescimento do mundo, ficando atrás apenas de Dinamarca (1,2), Indonésia (1,2), Índia (1,1), Lituânia (1,1), México (1,1), Israel (0,9) e China (0,9).
Isso coloca o crescimento do Brasil a frente de países como Estados Unidos (0,7), Japão (0,2) e Reino Unido (0,1). A Argentina, por exemplo, deve ter uma redução de 3,5% no seu PIB este ano.
Números
A variação para o período entre julho e setembro considera uma comparação com o mesmo trimestre de 2023. As projeções do mercado financeiro sinalizavam para um avanço de justamente 4% do PIB nacional na base anual.
O resultado representa 15ª alta seguida do PIB ante o mesmo período do ano anterior. A última queda nessa comparação foi apurada pelo IBGE no último trimestre de 2020 (-0,3%). No período, a economia mundial ainda sofria com os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Serviços e indústria puxam crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2024. Os segmentos apresentaram avanços de, respectivamente, 0,9% e 0,6% na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, as altas totalizam 4,1% e 3,6%, respectivamente.
O crescimento de 2,9% identificado anteriormente foi elevado para 3,2%. Revisões alteram os desempenhos dos setores de serviços (de 2,4% para 2,8%), da Indústria (de 1,6% para 1,7%) e da Agropecuária (de 15,1% para 16,3%) no acumulado de 2023.