Abraham Weintraub, ministro da Educação, defendeu a cobrança de mensalidades na pós-graduação, o que ajudou a tumultuar mais ainda a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Apesar de ser contrário à cobrança das mensalidades durante a graduação, ele disse que “o bonitão com diploma de advogado paga”, sobre os cursos de mestrado e doutorado.
A sessão desta quarta (22) acabou antes do previsto depois do ministro recusar convite da professora Marcivania (PCdo B-AP) para ouvir representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES). Sua resposta foi “nunca fui filiado à UNE”.
A confusão foi instaurada quando, mesmo assim, Marciviana deu voz aos representantes dos movimentos. Membros da situação e oposição apontaram dedos nos rostos um dos outros, o deputado Éder Mauro (PSD-PA) dava tapas na mesa e Waldir, líder do PSL na Câmara, foi até com a professora Dayane Pimentel protestar na mesa. E tudo acabou.
Processo por danos morais.
Antes da confusão com os estudantes, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) atacou mais uma vez. Após uma certa humilhada no anterior ministro da Educação, ela disparou seus argumentos contra Weintraub. E afirmando que vai entrar com um processo por danos morais contra o ministro da Educação por ter divulgado o seu número de telefone pessoal e de integrantes da sua equipe.
A parlamentar conversa com advogados para “entrar o quanto antes com as medidas judiciais cabíveis”. Ela estava frustrada com um panfleto que ele divulgou, com mentiras, atrelando convites feitos a ele, mas que eram para Velez, antes mesmo de Wentraub assumir.
“Estou entrando com um processo por danos morais contra o senhor por distribuir a uma comissão pública prints com o meu número pessoal e da minha equipe. Isso é um constrangimento, isso não é uma atitude de um ministro. Eu tenho vergonha da gente está aqui cobrando planejamento estratégico, falando de coisas sérias, com respeito. E o senhor me responder com isso. Isso é falta de maturidade, pelo amor de Deus”. Tabata Amaral (PDT-SP).
O ministro ficou sem responder. Até porque, não tinha o que falar.