A rejeição a Jair Bolsonaro (sem partido) subiu e atingiu 51%, o maior índice nos 13 levantamentos feitos pelo Datafolha desde que o presidente assumiu o governo, em 2019.
A pesquisa foi feita presencialmente nos dias 7 e 8 de julho com 2.074 pessoas acima de 16 anos em 146 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
Na rodada anterior, realizada em 11 e 12 de maio, Bolsonaro tinha seu governo avaliado como ruim e péssimo por 45% dos ouvidos.
Leia mais: Ditatorial, Bolsonaro ameaça realização de eleições em 2022
O crescimento ocorreu sobre segmentos que viam o presidente como regular, em um período marcado fortemente por denúncias de corrupção no Ministério da Saúde na pandemia, a atuação da CPI da Covid e os três primeiros dias nacionais de protestos contra Bolsonaro.
Já a avaliação positiva do presidente, que havia atingido seu pior nível com 24% em março, seguiu estável. Nesse sentido, o derretimento agudo da popularidade do mandatário estancou nesse levantamento, o que não deixa de ser uma boa notícia para o Planalto em meio ao festival de intempéries.
Números
Eis os índices de cada um dos aspectos mencionados. Foram desconsideradas apenas as porcentagens dos entrevistados que não souberam ou não quiseram responder.
Confiança nas declarações do presidente
- Sempre confia: 15%
- Às vezes confia: 28%
Competente x incompetente
- É competente: 36%
- Incompetente: 58%
Honesto x desonesto
- É honesto: 38%
- Desonesto: 52%
Muito inteligente x pouco inteligente
- Muito inteligente: 39%
- Pouco inteligente: 57%
É falso x é sincero
- É falso: 55%
- É sincero: 39%
É autoritário x é democrático
- É autoritário: 66%
- É democrático: 28%
É preparado x é despreparado
- É preparado: 34%
- É despreparado: 62%
Respeita mais os ricos x respeita mais os pobres
- Respeita mais os ricos: 66%
- Respeita mais os pobres: 16%
É indeciso x é decidido
- É indeciso: 57%
- É decidido: 41%