A perda de receita e a alta do dólar, segundo estudiosos do mercado, serão de imediato as duas principais consequências da imposição do presidente americano, Donald Trump, de taxa extra ao aço brasileiro.
Os analistas vêm impactos fortes na economia nacional com risco de redução da atividade da indústria siderúrgica no País e de demissão em massa de trabalhadores.
Isso porque os Estados Unidos são os maiores compradores do aço produzido no Brasil. Com a essa decisão “trumpiana”, a indústria terá de correr para escoar a produção em outros mercados, com a ajuda da diplomacia do governo federal.
Chaplin no final de O Grande Ditador: “Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.”
Os analistas insistem que a redução das exportações de aço diminuirá a entrada de dólares no Brasil, o que pode levar a uma alta da moeda americana, que, naturalmente, se refletirá no mercado da tecnologia e dos combustíveis.
O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a iniciativa do presidente americano, que coloca não apenas a economia nacional, mas de várias partes do mundo em clima de incerteza