O ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, são dois pavões que vivem a medir quem amplia mais a roda da plumagem eriçada.
Em nome do poder eles brigaram e, entre ofensas e caras feias, só não falaram na mãe um do outro por que a turma do deixa disso entrou em cena.
Os pedidos de desculpas foram feitos logo que sentaram à mesa na residência do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), que organizou um jantar para os dois, atendendo solicitação dos senadores Renan Calheiros e Kátia Abreu, ambos do MDB.
Lá estava também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), nesta segunda-feira, 05 de outubro.
Após uns goles de champanhe, Rodrigo Maia, que deveria se chamar Narciso, ergueu a bandeira branca dizendo ser grato a Guedes por que lhe apoiou para a presidência da Câmara. Foi o bastante para esquecerem os tapas e partirem para os beijos.
Bicudo, bocudo e arrogante, Paulo Guedes se rendeu ao armistício: – Caso eu tenha ofendido o presidente Rodrigo Maia ou qualquer político, eu posso ter ofendido inadvertidamente, eu posso pedir desculpas também. Não há problema – disse o ministro.
E emendou em seguida dizendo que o houve entre eles não passou de trocas de opiniões apenas.
Certamente o Brasil já teve nível melhor entre as suas autoridades. O País vivendo um tremendo caos na saúde pública e na economia e duas autoridades brigando feito bebês chorões.
Falta do que fazer, jamais. É falta de vergonha mesmo.
Bem própria do meio.