25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Personalidades

Depois de defender o nazismo, podcaster Monark agora defende a pedofilia no Brasil

Assumido como de direita, ele é um “influencer” da rede de apoio de Jair Bolsonaro

Depois de defender o nazismo, Monark agora defende o direito ao consumo de pornografia infantil

Após defender a criação de um partido nazista no Brasil, o podcaster Monark, apoiador da reeleição de Jair Bolsonaro (PL), voltou a causar polêmica na internet. Ele disse, no “Monark Talks”, que quem consome pornografia infantil não deve ser considerado um criminoso. Nas redes sociais, o comentário gerou grande revolta e várias pessoas.

Antes de mais nada, vale ressaltar que consumir, armazenar ou adquirir materiais de pornografia infantil é crime no Brasil conforme o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.

Desse modo, o assunto virou tema no podcast de Monark, na plataforma Rumble, já que ele foi banido do YouTube. Ele discutia com o convidado sobre o caso de PC Siqueira, que virou alvo de investigação após vazamento de mensagens e acusações de pedofilia.

Com isso, Monark defende: “Eu não sei se ele é um criminoso”.

Logo depois, wlw ressaltou que a partir do momento que a pessoa apenas consome o conteúdo e não chega a abusar da criança, não deveria ser presa. “Mas, criminoso eu não sei, entendeu. Não sei. Um cara que é pedófilo, porque eu gostaria de prender ele?

Defensor do Partido Nazista

Foi no dia 7 de fevereiro em uma entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB), que as falas do influenciador ganharam outra proporção. O podcaster defendeu a existência de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido pela lei.

“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, disse ele.

A fala gerou respostas de repúdio na comunidade judaica, na embaixada da Alemanha, nos patrocinadores do Podcast e até em personalidades que participaram do programa, que pediram para que os episódios em que participam fossem retirados do ar.