Depois do perdão de dívidas antigas com a Receita Federal, na ordem de R$ 1 bilhão, os pastores das igrejas evangélicas do País decidiram que querem muito mais do governo.
E já têm proposta pronta para a Reforma Tributária.
Os pastores, liderados por Edir Macedo e Silas Malafaia, acharam pouco o perdão -que deve ser sancionado por Jair Bolsonaro até o dia 11 próximo- e estão apresentando uma emenda constitucional na Reforma Tributária ampliando à imunidade tributária para as igrejas.
De acordo com a proposta deles, a imunidade deve atingir todos os tributos incidentes sobre propriedade, renda, bens, serviços, insumos, obras de arte e até operações financeiras (como remessas ao exterior) das igrejas.
Enquanto isso, o cidadão simples, trabalhador, empresário ou qualquer um outro com pendências com a Receita Federal não tem escapatória. O governo não vacila e cobra com juros e correções.
O contribuinte, portanto, só tem uma alternativa: ou paga ou paga. O contrário não é permitido e se alguém insistir em desrespeitar as normas perde bens e ainda pode ir preso.
Para fugir disso, só mesmo abrindo uma igreja em nome do senhor.
Afinal, o dinheiro arrecadado poderá ser enviado a bancos suíços sem problemas.