
As notícias sobre um acordo de delação premiada entre a Polícia Federal e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, mexeu com os nervos da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.
Ela expressou sua reação aos prantos na quinta-feira (7), durante um culto realizado em Brasília.
No púlpito da igreja que frequenta, Michelle foi às lágrimas e com a bandeira do Brasil sobre os ombros, e falou sobre o que ela percebe como “perseguição” e “injustiça”.
“Foi a primeira vez que vi a bandeira do Brasil cair no chão, porque ela é tão viva, tão forte. No entanto, queridos, não podemos perder a esperança”, disse Michelle. “Nossa esperança está em Cristo Jesus. Eles vão nos atacar”. reforçou ela chorando.
A delação de Cid
Mauro Cid entregou, em 6 de setembro, um termo de intenção de acordo de delação premiada à Suprema Corte,. O fato mexeu e passou a incomodar os bolsonaristas. Isso por que a delação premiada deve mirar, principalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes do Palácio do Planalto, como a ex-primeira da Michelle, segundo informações obtidas junto a investigadores que acompanham as negociações.
A Polícia Federal (PF) deu início a o processo para firmar um acordo da delação premiada com o coronel Cid. Agora, o próximo passo — e mais importante — será a homologação por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Perseguição? Quem não deve, não teme. Lula teve a chance e o conselho para deixar o país diante da perseguição de Moro, mas resolveu ficar, porque não devia. Agora deixa a PF fazer seu trabalho.