29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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Desgoverno: Centrão aumenta para R$ 5,7 bi dinheiro do fundo partidário em 2022

Enfraquecido, Bolsonaro hoje está mais para rainha da Inglaterra e Arthur Lira para primeiro ministro.

Dinheiro do Fundo Partidário pulou de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões

O governo Bolsonaro está rendido ao Centrão, faz tempo.

Rendeu-se ao esquema da corrupção das vacinas, a instituição do orçamento paralelo de mais de R$ 3 bilhões e agora  à triplicação do dinheiro do Fundo Partidário, que passou de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

Isso mesmo. Os partidos vão ter para gastar nas próximas eleições a bagatela de R$ 5,7 bilhões, liberados pelos cofres públicos. A proposta nasceu dentro do Centrão e o governo, enfraquecido, disse amém.

Ah, além do Centrão capitaneado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo negociador das vacinas e líder do governo Ricardo Barros (PP-PR),  os parlamentares mais entusiasmados com a triplicação do dinheiro do fundo partidário foram Flávio e Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Carla Zambeli e Osmar Terra, os vorazes bolsonaristas.

Claro que não só eles. Na bancada de Alagoas na Câmara,  por exemplo, a maioria esmagadora votou sim à dinheirama do fundo. O único voto contra foi do petista Paulão.

Já no Senado, entre os alagoanos, Rodrigo Cunha também disse não ao reajuste do fundo.

Se olhar direitinho, o senhor Messias, hoje está mais para rainha da Inglaterra do que para Presidente da República. Com o controle do parlamento, o deputado Arthur Lira posa de primeiro ministro com força.

E não apareceu nenhum ministro ou general para chamar os deputados de “vagabundos”, nessa história com dinheiro público. Nem o posto Ipiranga, Paulo Guedes.

Aliás, todos se renderam ao “ou dá ou desce”.

O que não estava descendo mesmo era aquilo que levou seu Jair para o hospital. Somente.

Olha só que merda…