Paulo Gustavo leva alegria a milhões de brasileiros fazendo humor. É casado com um médico e tem dois filhos. Uma família que foge ao padrão tradicional, é verdade.
Outra verdade é que a relação dele com o marido é melhor do que a de Flordelis com o finado Anderson do Carmo. E que a relação do intérprete de Dona Hermínia com as crianças, certamente, é muito mais sadia do que a de “Doutor” Jairinho com suas vítimas, sendo o menino Henry a mais desafortunada delas.
Apesar de tudo, adivinha quem incomoda o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus (será mesmo d’Ele?) aqui de Alagoas?
O pastor desejou a morte do humorista, que luta contra a Covid-19, pelo simples fato de Paulo Gustavo ser homossexual. Essa história rende desde a semana passada, não vou relembrar.
Felizmente, uma grande parte dos brasileiros é gente e a declaração polêmica lhe rendeu alta desaprovação popular, uma investigação no conselho de ética da igreja, além de pedidos de investigação no âmbito do Ministério Público Estadual.
É claro que viria um pedido de desculpas e uma tentativa do pastor de se humanizar dizendo que não deseja a morte de ninguém, mesmo tendo desejado a de Paulo Gustavo de forma pública e notória.
A emenda saiu pior do que o soneto. Em sua defesa, disse que seu objetivo era “tentar defender a honra de Deus”. Precisa dizer que ele fracassou?
Que deus é esse eu precisa de gente rançosa, preconceituosa e cheia de ódio para dar, em sua defesa?
Que precisa de dinheiro e de votos em políticos picaretas para executar um plano aqui na Terra?
Aliás, se existir um deus e ele for essa trolha que as igrejas pentecostais ensinam, acredito que Satanás não é essa coisa tão ruim assim não. O coitado não pode ser pior do que o deus do pastor Olímpio e sua trupe.