O presidente Jair Bolsonaro não terá dificuldades orçamentárias para disputar a reeleição no próximo ano, mas sofre o primeiro abalo após a briga dele com Valdemar da Costa Neto, onde a baixaria pontuou a discussão, com direito a “VTNC” de ambas as partes.
O detalhe é que a aliança que formou com o Centrão, incluindo o PP de Arthur Lira, o Republicanos, do pastor da Universal do Reino de Deus, deputado Marcos Pereira, e o PL, de Valdemar Costa Neto, dariam para ele e os filhos dinheiro à vontade para custearem suas campanhas.
Juntos, os três partidos, renderiam a Bolsonaro, segundo o Globo, R$ 376 milhões só do fundo eleitoral. Dinheiro que as legendas repassariam a família candidata.
O Fundo Eleitoral partidário para as próximas eleições será de R$ 2,1 bilhões, a ser rateado entre os partidos.
Mas, Valdemar é uma raposa política que tem o partido para chamar de seu. E para ele a grana é tudo, mas também o controle da legenda. Sem isso, não há dinheiro.
Trata-se de um conjunto bombástico que resulta em poder. Qualquer pavio aceso explode tudo.
E o pavio foi aceso em Dubai, de onde o mandatário do País, mandou recados desaforados para o cacique do PL, em razão do controle político da legenda em São Paulo. Lá ele quer que o filhote, Eduardo Bolsonaro, assuma o comando partidário.
Foi aí que tudo explodiu. Valdemar disse-lhe que no partido quem canta de galo “sou eu”. Só que aí ouviu o então vá tomar naquele lugar…
De pronto, devolveu na mesma moeda “Vá você e seus filhos”.
Assim, sem a filiação ao PL, Bolsonaro perde uma dinheirama. Mais de R$ 117 milhões.
Pois é. A baixaria explícita, desde Dubai, dá mostras reais de como caminha o Brasil desses tempos.
Hein, família?