Empenho “ao máximo para retomar a unidade partidária” é o que defendem dirigentes e ex dirigentes do Partido dos Trabalhadores em Maceió, diante da disputa figadal dentro do Processo de Eleição Direta (PED), cuja votação está marcada para 7 de julho.
Em um documento de três páginas, intitulado “Pela Unidade do PT Alagoas”, os militantes históricos Pedro Verdino, Ricardo Coelho, Maria José Viana, Thomaz Beltrão, Gilberto Coutinho, Edna Nobre e Abel Duarte não só pregam a unidade partidária abalada por egos inflados, como defendem a necessidade de entendemos que é uma tarefa urgente de “organização de núcleos de base em todos os níveis, dando vida e intensificando a presença política dos seus Diretórios em cada município alagoano”.
Além disso, definem como estratégia a elaboração, com a ampla participação da base do Partido, em todo o Estado, de uma proposta de ação política consistente para o período 2025-2029.
Os militantes destacam ainda que “somente o sentido de unidade será capaz de mobilizar a totalidade do PT para a construção simultânea de um projeto de crescimento partidário e de um projeto eleitoral para as eleições gerais de 2026, mas, já considerando, também, as eleições de 2028 e 2030.
Eles consideram que a construção da unidade depende da elaboração coletiva de um projeto de crescimento partidário e de uma proposta eleitoral que contemple todas as forças do PT, sejam as tendências, os parlamentares e as personalidades filiadas. “Um projeto que, além de representar as posições das correntes do PT estadual, esteja em fina sintonia e conte com o apoio do Diretório Nacional”. Sustentam.
Por fim, destacam que na atual conjuntura de dificuldades para a esquerda brasileira, “caminhando para um ano decisivo de eleições gerais que poderão definir, outra vez, o destino do país, os trabalhadores(as) alagoanos(as) e seus movimentos representativos esperam do PT o cumprimento de seu papel histórico de partido transformador, de articulador da frente democrática e construtor de uma expressiva força parlamentar (na Assembleia, Câmara e Senado). Isso se torna uma garantia para a governabilidade do Governo Lula e para a manutenção da gestão estadual com a presença das forças progressistas em Alagoas”.