Em um posto de combustível de bandeia BR, em Maceió, o frentista atende educadamente um consumidor que conhecia e em seguida pede um emprego.
-Mas, você não está aqui trabalhando? – Questiona o consumidor.
-Só que estou de aviso prévio. Perco o emprego na próxima semana. – Disse o rapaz.
Logo, outros frentistas se juntaram a ele que fez uma narrativa com o apoio dos demais. O caso remete ao assédio moral da empresa contra os empregados e a especulação de preços descontrolada.
Segundo os trabalhadores, a empresa transformou todos os frentistas em vendedores, obrigados a cumprir as metas de vendas para continuarem no emprego.
Mas, o inusitado da história está no fato de o patrão ter determinado a venda de uma lata de óleo diesel lubrificante por R$ 42,00 quando o preço do mesmo produto praticado nos demais postos é de R$ 19,00.
Questionado pelo frentista sobre a elevação exagerada do preço, o proprietário rebateu:
-Não importa. Nessa região aqui o povo é rico e pode pagar!
Em seguida colocou o trabalhador de aviso prévio.