29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Cotidiano

Dono de posto de combustível acusado de assédio moral e superfaturar preço

Óleo diesel que custa R$ 19,00 nos demais postos foi reajustado em mais de 100%, por que “o povo daqui pode pagar”

Posto de combustível: assédio moral e superfaturamento de preço

Em um posto de combustível de bandeia BR, em Maceió, o frentista atende educadamente um consumidor que conhecia e em seguida pede um emprego.

-Mas, você não está aqui trabalhando? – Questiona o consumidor.

-Só que estou de aviso prévio. Perco o emprego na próxima semana. – Disse o rapaz.

Logo, outros frentistas se juntaram a ele que fez uma narrativa com o apoio dos demais. O caso remete ao assédio moral da empresa contra os empregados e a especulação de preços descontrolada.

Segundo os trabalhadores, a empresa transformou todos os frentistas em vendedores, obrigados a cumprir as metas de vendas para continuarem no emprego.

Mas, o inusitado da história está no fato de o patrão ter determinado a venda de uma lata de óleo diesel lubrificante por R$ 42,00 quando o preço do mesmo produto praticado nos demais postos é de R$ 19,00.

Questionado pelo frentista sobre a elevação exagerada do preço, o proprietário rebateu:

-Não importa. Nessa região aqui o povo é rico e pode pagar!

Em seguida colocou o trabalhador de aviso prévio.