Os subsídios do governo federal à indústria e ao agronegócios, principalmente, chegaram em 2023 a mais de R$ 643 bilhões. Os dados do próprio governo indicam que o valor corresponde a 6% do PIB.
A dinheirama toda a ajuda os barões da elite econômica do País a investirem no mercado financeiro e, assim, aumentarem seus rendimentos, tidos como não tributáveis.
Mas, uma briga forte vem por aí.
Segundo a CNN, o senador Renan Calheiros (MDB), que é favorito para assumir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, vai propor um corte nesses subsídios para assegurar o ajuste fiscal do governo, que o mercado financeiro tanto defende.
Em entrevista, Calheiros destacou que essa discussão independe de partidos, mas que precisa ser enfrentada a partir do Congresso Nacional.
O senador defende um corte linear de benefícios fiscais, mas também propõe uma discussão de critérios para que o subsídio seja mantido, desde que se faça alinhamento com as políticas públicas.
Sem dúvidas, uma proposta ousada que vai mexer com o mercado, bancada do agro e da bala também.