A história nebulosa do momento, que rola no submundo da extrema-direita, é que, quando as águas baixarem no Rio Grande do Sul, um amontoado de cadáveres será revelado ao mundo. De acordo com a fic, em certas localidades, as autoridades estariam restringindo a captura de imagens por drones para “esconder”’ a tragédia. Mentira!
Mesmo com a realidade revelando que isso não passa de mais um delírio, os cães precisam espalhar o caos e a mentira para sobreviverem. A ideia seria juntar a narrativa de que o governo federal estaria sendo negligente nas medidas contra os impactos da enchente e, juntando isso aos supostos cadáveres, eles teriam um “genocídio” para atribuir ao governo Lula. Nada perto dos crimes perpetrados durante a pandemia de Covid-19 de forma dolosa.
Não adianta provocar tragédias por meio das políticas de desmonte do Estado, nem debochar das vítimas de eventos trágicos causados por negligência. É preciso atrapalhar quem trabalha. É triste que a sociedade brasileira esteja radicalizada e emburrecida.
Passou em branco o fato de que, enquanto um estado está quase que totalmente embaixo d’água, com pessoas morrendo e perdendo tudo, um grupo de deputados foi aos Estados Unidos para implorar por sanções econômicas contra o Brasil.
O que isso traz de positivo para o Brasil? Nada! Apenas rendem vídeos para redes sociais a um custo altíssimo, pagos pelo contribuinte brasileiro. Os radicais mantêm, assim, sua base radical fielmente adestrada. É doentio e inaceitável.
Que essa tragédia no Rio Grande do Sul nos traga grandeza e aprendizado.