18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Ecossistemas de Inovação do Sertão e Agreste Alagoano realizam encontros sobre o meio ambiente

Encontros híbridos também servirão para avaliar ações já realizadas e estruturar o que ainda pode ser feito para a melhoria do ambiente inovador nas regiões

O meio ambiente do sertão alagoano em discussão pelo Sebrae-AL.

Estruturados para reunir, estimular e gerar integração entre empresas e demais atores que proporcionam o viés da inovação com o foco no desenvolvimento social e econômico, os Ecossistemas de Inovação do Agreste e do Sertão Alagoano seguem com a realização de encontros híbridos. Os próximos serão nos dias 16 (em local a ser confirmado no Agreste) e 17 de março, às 9h, no IFAL Campus Santana, para o Sertão.

O analista da Unidade de Soluções e Inovações do Sebrae Alagoas, Heitor Barros, explica que os encontros mensais entre os atores, articulados pelo Sebrae, realizados desde 2020, servem para discutir a melhoria do ambiente de negócios inovadores e construir planos de ação para desenvolver o ambiente de negócio das duas regiões. Os dois ecossistemas contam com a participação de órgãos do poder público, universidades, além da sociedade civil e empresas.

O futuro em discussão para agreste e sertão alagoanos

No Agreste, o Ecossistema conta com instituições de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Batalha, entre elas a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), FDS Coworking, CDL, Prefeitura de Arapiraca, IFAL Campus Palmeira, Batalha e Arapiraca, Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Arapiraca e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL).

Já no Sertão participam atores de Santana do Ipanema, Piranhas e Delmiro Gouveia, reunindo parceiros como a Fapeal, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur), UFAL Santana, IFAL Santana e outros representantes do colegiado do Alto Sertão.

Os encontros servirão para discutir os planos de intervenção já construídos e a realização de balanço do que já foi feito até agora, bem como detalhar ações pendentes e futuras. “Junto disso, iremos discutir quais ações que devem continuar como ação do plano de intervenção, quais devem ser excluídas e quais a gente pode pensar para cada estratégia priorizada nas seis vertentes: ambientes de inovação, programas e ações, ICTI, políticas públicas, capital e governança”, afirma Heitor.

Ainda segundo o analista do Sebrae, uma das ações já consolidada pelos ecossistemas, em dezembro, foi a criação da Lei de Inovação de Santana do Ipanema, que passou a ser o segundo município do estado a ter sua própria lei de inovação, após Maceió.

“Esse foi um trabalho incentivado pelo Sebrae dentro do ecossistema. Contratamos uma consultoria especializada que ajudou os gestores a construírem a minuta, passando por todo o processo de aprovação de uma lei, passando pela Câmara de Vereadores e pela Prefeitura da cidade, até ser publicada no Diário Oficial, em dezembro. A lei já foi sancionada e cabe aos atores colocá-la em prática”, conclui Heitor Barros.

Para ampliar a atuação dos ecossistemas já existentes (Agreste, Sertão e de Maceió), o Sebrae Alagoas também articula a aproximação de atores para expandir o trabalho para o sul do estado, desenvolvendo um ecossistema que englobe cidades como Coruripe e Penedo.