Se há uma coisa que vai se tornando impraticável para a classe média brasileira são os valores sobrados por Planos de Saúde.
Basta perceber que numa família de 4 pessoas, pais chegando aos 60 e filhos entre os 25 e 30 anos, os valores cobrados pela Unimed, por exemplo, são acima de R$ 4,5 mil mensais.
Pois é. O viés do “estado mínimo” defendido – e cantado em verso e prosa – por grande parte da sociedade gera esse desconforto, principalmente em um País de quase 15 milhões de desempregados.
Agora quer saber o pior de tudo?
Pois bem os Planos de Saúde vão reajustar seus preços a partir deste janeiro que está chegando. Portanto, 2021 começa de prima com uma tacada no bolso, sem choro nem vela. O reajuste, na ordem de 10%, tem como base uma recomposição de valores em função da pandemia.
Bem pior ainda é que não adianta reclamar.
É duro saber que o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) foi à justiça federal para suspender os reajustes dos preços dos planos, nesse atual momento da vida brasileira, e o juiz responsável praticamente mandou o Idec procurar um lavado de roupa.
Portanto, prepare o bolso.
A conta vem alta, quando janeiro chegar.