Depois das acusações do deputado federal, Eduardo Bolsonaro, e da defesa pouco diplomática do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (que resultaram em um forte editorial da Band), desta vez o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reacendeu a chama da crise diplomática com a China.
Desta vez, o ministro da Educação foi rebatido pela conta oficial da embaixada chinesa no Twitter, depois que ele ironizou a China nas redes sociais usando uma revista da Turma da Mônica, em um texto trocando os erres pelos eles, assim com Cebolinha – e de maneira racista, a língua chinesa.
2/7-Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil.
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) April 6, 2020
A resposta foi à postagem que Weintraub até já deletou:
“Geopolíticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”. Abraham Weintraub, ministro da Educação.
Confira a carta completa da Embaixada da China no Brasil:
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) April 6, 2020
No primeiro entrevero com, a Embaixada da China chegou a dizer que Eduardo Bolsonaro contraiu “vírus mental” ao voltar de Miami e que está infectando a amizades entre os nossos povos”.
Na ocasião, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu desculpas à China e ao embaixador pela fala de Eduardo. E os Governadores do Nordeste precisaram lidar diretamente como governo chinês, diante do desgaste da relação do governo Bolsonaro com o gigante asiático.