28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Em shopping com socialites, Rosângela Moro defende fim de assistencialismo

Quando juiz, seu marido chegou a receber auxílios-moradias de mais de R$ 6 mil reais, elevando o salário para mais de R$ 34 mil

A advogada Rosângela Moro, mulher do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, se reuniu em um shopping de alto padrão na zona sul de São Paulo com empresárias e socialites para debater empreendedorismo social. E lá, ela afirmou que “assistencialismo é uma palavra que a gente tem que deixar para trás”.

Sem mencionar o marido, Rosângela defendeu para as amigas que as empresas, e não o Estado, invistam no terceiro setor. Durante o debate, Rosângela foi chamada de “gloriosa” e aplaudida a cada fim de resposta. Curiosamente, ainda quando juiz, seu marido chegou a receber auxílios-moradias de mais de R$ 6 mil reais, elevando o salário para mais de R$ 34 mil.

“A política assistencialista é importante. Na minha visão, ela é uma política de sucesso se você tiver menos pessoas dependendo dessa política. Se você começa com mil e acaba com 50 pessoas atendidas em um programa social, tua política foi um sucesso. E as pessoas não vão precisar dela”. Rosângela Moro, para a plateia de cerca de 25 mulheres;

A mulher de Moro ressaltou ainda que as empresas que investem no empreendedorismo social “não têm prejuízo, não vão distribuir lucro, vão gerar empregos e executar projetos que façam bem para a comunidade, além de agregar valor à marca e ao serviço. É uma questão de humanização”, disse ela, com uma bolsa Gucci nas mãos

A advogada chegou com escolta da Polícia Federa e veio acompanhada de uma empresária do ramo de joias, a socialite Lydia Leão Sayeg, uma das protagonistas do programa de televisão “Mulheres Ricas”. O evento foi organizado pelo braço feminino do Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

Participaram do debate ainda a advogada Sandra Comodaro, presidente do Lide Mulher Paraná e sócia da Nelson Wilians & Advogados; Anne Wilians, presidente do Instituto Nelson Wilians; e Nadir Moreno, presidente da UPS no Brasil. Ao relembrar suas trajetórias profissionais, todas citaram seus primeiros empregos –exceto Rosângela.